domingo, 4 de agosto de 2013

BLITZKRIEG

Olá pessoal, venho aqui falar um pouco de assunto que nunca, ou quase nunca é abordado em história nas escolas do nosso país, quando o tema é Segunda Guerra Mundial. Pois bem, é de nosso entendimento que a Alemanha, comandada por Adolf Hitler, liderou e conquistou a Europa, por quase todo o tempo em que a guerra durou, de 1939 a 1945. Mas qual o método seus generais, capitães e soldados utilizavam para conseguir tal façanha? Chamava-se: BLITZKRIEG, que traduzindo do alemão para o português temos Guerra-Relâmpago. Eis aqui um breve trecho a respeito:

"O Blitzkrieg  foi uma doutrina militar em nível operacional que consistia em utilizar forças móveis em ataques rápidos e de surpresa, com o intuito de evitar que as forças inimigas tivessem tempo de organizar a defesa. Seus três elementos essenciais eram a o efeito surpresa, a rapidez da manobra e a brutalidade do ataque, e seus objetivos principais eram: a desmoralização do inimigo e a desorganização de suas forças (paralisando seus centros de controle). O arquiteto desta tática militar foi o general Erich von Manstein.
A estratégia da guerra-relâmpago foi aperfeiçoada pelo general alemão Heinz Guderian no final de década de 1930. O efeito desejado pela guerra-relâmpago só pode ser obtido pela utilização coordenada da infantaria, dos blindados e da aviação, que agem conjuntamente para "perfurar" as linhas inimigas em um ponto de ruptura. Todo "atrito" com as forças inimigas era evitado. Se um foco de resistência era encontrado, era imediatamente cercado, suas comunicações interrompidas (o que dificultava a tomada de decisões e a transmissão de ordens) e o resto das tropas de ataque continuava seu avanço ao interior do campo inimigo o mais rapidamente possível. O foco de resistência era destruído mais tarde, pelas forças de infantaria que seguiam o ataque surpresa. Foi graças a essa táctica ofensiva inovadora que a Wehrmacht conseguiu vencer os exércitos aliados durante a primeira parte de Segunda Guerra Mundial, principalmente quando da invasão da Polônia, da Dinamarca (Operação Weserübung), da França (com os Países Baixos, Bélgica e Luxemburgo), Yugoslávia, Grécia e da União Soviética (Operação Barbarossa), e também graças ao seu poderio militar superior e ao despreparo das forças armadas dos países invadidos.
No entanto, essa táctica começou a mostrar seus limites a partir de 1942. Na realidade, a guerra-relâmpago só era aplicável com êxito em teatros de operação reduzidos e de curta duração."


POSTADO POR: ROGÉRIO SANTOS

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